Dicas de viagem - Peru parte I

Oi gente, como estão?

Então, faz já uns dias que não atualizo aqui, mas hoje prometi pra mim mesma que ia escrever algo pra vocês dando continuidade ao post abaixo sobre o Peru. Ali abaixo foi um resumão sobre o país e hoje estarei procurando aqui montar o melhor texto possível sobre mais dicas durante a viagem ao Peru. Andei lendo e lendo uns artigos sobre dicas e achei muita coisa que podemos desprezar.. Até queee... Achei um artigo bem interessante. Tá ai você olha e vê o texto todo e diz “Nossaa... quanta coisa”. Tá eu sei que meus posts aparecem sempre com uma cara de texto grande e tal. Então o que eu decidi fazer, já que o artigo que achei era bemmm grande, vi que poderia enxugar o máximo possível e dividi-lo em algumas partes, ou alguns post.

Vamos lá então? Tomara que as dicas sejam úteis. Se gostar, comenta aí e diga sua opinião. ;)

As dicas abaixo são extratos do guia de viagem "PERU E BOLÍVIA", da série GTB 

Dicas de viagem ao Peru sobre cuidados com a saúde

 

Para combater o soroche (mal-estar causado pela altitude), os peruanos bebem mate de coca ou mascam suas folhas. Não se preocupe: isso não é uma droga ilegal, e funciona. Se tiver problemas de pressão, de circulação ou qualquer dúvida, consulte seu médico antes de partir. Numa situação de emergência as farmácias no Peru vendem medicamento contra o soroche. (Isso funciona mesmo!Não se esqueça.)

 O importante é não abusar. Para minimizar sintomas e riscos, evite, ao menos nos dois primeiros dias após sua chegada, fumar (principalmente!), fazer grandes esforços físicos, comer demais e ingerir bebidas alcoólicas. Vai ser difícil escapar de encarar escadarias e ladeiras. Então, faça-o devagar. Coma devagar. Ande devagar. Mesmo que você esteja em lua-de-mel ou muitíssimo bem acompanhado(a), faça tudo (entendeu?...) devagar. Falamos sério... Não se inspire nos índios do Altiplano para calcular o que você consegue fazer como esforço físico. Eles têm uma capacidade pulmonar muito maior do que a sua e são bem adaptados à altitude; você, não. Quase todo mundo que passa mal é porque ultrapassou seus limites.

Dicas de viagem ao Peru: Trilha Inca

 

• Se você tiver curiosidade de percorrer a Trilha Inca, saiba que isso pode ser feito com relativo conforto: nas excursões que partem de Cusco, há carregadores que, além de transportar tudo o que é necessário, montam as barracas e cozinham. É preciso, porém, ter boa forma física (a caminhada é de 3 a 4 dias) e lembrar de que, evidentemente, no caminho não há água encanada..
 
• Apesar disso, percorrer a Trilha Inca está cada vez mais caro e complicado. É necessário reservar com antecedência mínima de 30 dias. As autoridades limitaram o número de pessoas que podem transitar diariamente pela trilha, em razão dos danos causados ao patrimônio e do lixo que abandonavam, e determinaram a obrigatoriedade de que seja percorrida em companhia de um guia credenciado.

• Conselho de quem já a percorreu: é uma experiência única (ou para se fazer uma vez na vida apenas...). Em primeiro lugar: quem não tem competência, que não se estabeleça. Não é programa para qualquer um, e mais difícil do que percorrê-la é ter um chato do lado reclamando o tempo todo! 

• Nos locais mais baixos há mosquitos nos meses mais quentes. Entre novembro e março, pode chover (outra boa razão para preferir os meses mais frios). 

• Verifique se o programa combina com seu bolso, pois não é uma aventura muito barata: sai por uns US$ 380, eventualmente um pouco menos, dependendo da agência. As agências (em princípio) se encarregam de comprar o bilhete de trem de Cusco (estação San Pedro) até o começo da trilha (o famoso Km 88) e a entrada em Machu Picchu.

Dicas de viagem ao Peru: compras

 

• O Peru e a Bolívia são bons lugares para se comprar malhas de lã de alpaca (evite a lã de lhama, áspera e de qualidade inferior). Há também belas jóias de prata e reproduções de “cusqueños” (pinturas religiosas antigas). 

• No Peru e na Bolívia é muito comum el regateo, ou seja, o hábito de regatear, pechinchar. Negocie sempre, sobretudo em mercados e lojas e feiras de artesanato e de artigos de lã. Nunca aceite o primeiro preço, para não pagar tarifa GT (gringo tonto...). Em certos casos, o preço pode baixar até pela metade... Faz parte do ritual.
• O frio e o vento gelado dos Andes induzem a comprar rapidamente um gorro inca e um poncho. Para o frio nos pés, à temperatura de poucos graus acima de zero, as meias de lã são uma boa pedida. 

• Cuidado para não confundir lã de alpaca com a de lhama, mais barata, com a de carneiro ou com a mescla de diferentes lãs. Um artigo de alpaca é visivelmente mais macio e fino e custa mais caro. As vendedoras, porém, têm a tendência de afirmar que tudo é de alpaca, com a maior cara de pau, como se a lhama fosse um animal extinto. Maiores e mais rústicas do que as alpacas, as lhamas são na realidade mais numerosas. Sua lã é mais áspera ao toque, esquenta menos e não dá boa caída às roupas.

• Os artesanatos do Peru e da Bolívia são muito semelhantes. Se você vai ao Peru via La Paz e pretende retornar à Bolívia, deixe para fazer suas compras neste país na volta. Em Cusco e em Arequipa você encontrará uma grande variedade de artigos. Em Puno, a variedade é menor, mas os preços são melhores.

Dica de presente para o amigo "cabeça"

 

• Para seus amigos mais ligados em cultura e história, leve um livro de Garcilaso de la Vega ou de Cieza de León, alguns dos primeiros que escreveram sobre os primeiros tempos da ocupação espanhola. Livros de autores locais, como o genial arequipenho Mario Vargas Llosa ou do novelista boliviano Juan de Recacoechea, são também ótimas pedidas. São todos, é claro, em espanhol, mas a dificuldade não é a mesma de ler Kafka no original!

Dicas de viagem ao Peru: hospedagem

 

• Há grandes diferenças nos preços de hospedagem no Peru dependendo da estação do ano que você vai viajar. Na alta estação tudo é mais caro, na baixa os preços desabam. 

• Embora existam albergues da juventude no Peru, em razão da existência de formas de hospedagem econômicas, como os hostals e hotéis baratos, aqueles não compensam muito.

• Os hotéis de categoria mediana têm tendência a anunciar “água caliente 24 horas”. Isso nem sempre é exato. Ao entrar na ducha, ela está caliente de fato, mas dois minutos depois a água já está esfriando (e seu cabelo está cheio de xampu...). Você pode ligar para a recepção para reclamar ou fazer uma oração a Cochamama, a mãe-água, prometendo-lhe uma oferenda caso ela se aqueça. Os resultados se equivalem.
 
• Confirme se o quarto possui calefacción (aquecimento) que funcione. 
• Um quarto com cama de casal é ligeiramente mais caro que um aposento com duas
camas de solteiro. Se você quiser dormir juntinho (afinal, faz um frio bravo!) poderá ter que arcar com essa pequena despesa extra... 

• Evite hospedar-se em lugares distantes do centro. Não é prático e pode ser perigoso à noite. Em alguns casos, pode valer a pena hospedar-se perto da estação de trem ou da rodoviária. 

• Conheça as expressões que indicam o tipo de quarto (habitación): con baño privado = com banheiro privativo; con baño comun = com banheiro coletivo (no corredor); double = duplo (com duas camas de solteiro); de matrimónio = com cama de casal.

Dicas de segurança

 

• Fique atento para furtos de carteiras e bolsas, principalmente em aglomerações (mercados, estações de trem) e ônibus. O melhor mesmo é tomar táxi, que é barato. Assaltos são freqüentes, principalmente em Lima. 

• Evite circular sozinho em lugares isolados. O aviso vale principalmente para as mulheres.

• Tenha pelo menos os mesmos cuidados que você teria se estivesse no Rio ou em São Paulo. Quanto mais discretamente você se vestir (de preferência com o mesmo tipo de roupa que você usaria aqui no Brasil), menos chamará a atenção de pedintes e malandros. Evite “fantasia de turista”: boné branco, camiseta I Love Machu Picchu, máquina fotográfica à vista... 

• Não transporte o grosso de seu dinheiro nem seu passaporte e documentos importantes em bolsas a tiracolo ou na carteira. Você pode optar pela bolsa de tecido resistente, usada por dentro da calça, fechada com zíper ou velcro e presa com um elástico em volta da cintura. É importante que ela não fique visível. 
• Ao trocar dinheiro, seja discreto; evite que, ao sair da casa de câmbio, quem estiver na rua saiba onde você o guardou.

• Evite trocar dinheiro com cambistas de rua. 

• Anote o número de seu passaporte, de seu cartão de crédito, de seus cheques de viagem e dos telefones dos bancos emissores do cartão e dos cheques numa caderneta (que deve ser guardada separadamente desses documentos, é claro).

Dicas para a moçadinha cabeça feita

 

• Mesmo que você tenha cara de frade franciscano ou monja Clarissa, é possível que alguém lhe ofereça entorpecentes, pois esses países são base de ação de traficantes. Eles vendem e depois entregam o estrangeiro a falsos “policiais”, que acabam por extorqui-lo. Não entre nessa.
• Por falar em “polícia”, pode acontecer de falsos policiais pedirem para para checar se você tem dólares falsos consigo ou se seu passaporte tem o carimbo de entrada no país. Pode ocorrer até de insistirem que você entre em um carro particular ou táxi para ir até a delegacia. Recuse. Grite. Ameace anotar a placa do veículo e diga que irá comunicar a ocorrência ao consulado brasileiro.

• Cuidado com o que vcoê coloca em sua mochila. Personagens de cabelos longos, brincos e ar outsider costumam ter suas bagagens revistadas a fundo pela polícia nas fonteiras sul-americanas.

Dicas para mulheres

 

• Para viajar sozinha a esses países, onde o machismo predomina, é preciso ter fibra e certa experiência em viajar desacompanhada. Dê preferência a viajar em companhia de pelo menos um homem (pai, filho, irmão, primo, tio, amigo, namorado, marido...). Se não for possível, o mais sensato é convidar uma ou mais mulheres para acompanhá-la na viagem. Evite as frescas, as complicadas e também as “maluquetes”.
• Por falar em “maluquetes”, jovens mulheres estrangeiras são por vezes convidadas para ir à casa de homens de boa aparência – geralmente traficantes. Não caia nessa: você estará correndo risco de sofrer violência sexual e/ou ser roubada.

• Evite usar jóias e mesmo bijuterias douradas que possam chamar a atenção de assaltantes.
• De preferência, não saia na rua de bolsa. Se fizer questão de usar bolsa, não carregue nela nada de valor.

• Postura e roupas discretas impõem certo “respeito” e ajudam a evitar abordagens inconvenientes.





Passagem aqui!






Um pouco mais sobre a capital do Perú.

 

Um comentário:

Não achou o que queria?