Video feito durante minhas férias de verão no Chile.
13 dias, 13 cidades chilenas e aproximadamente 3.300 km de carro.
Takes em Brasília (Brasil), Santiago, Viña de Mar, Valparaíso, Chillán, Temuco, Villarrica, Pucón, Valdivia, Futrono, Osorno, Frutillar, Puerto Varas e Puerto Montt.
Canon 60D
24-105 f/4L
50mm 1.8
Música: Always dream - McAvoy
Mostrando postagens com marcador Chile. Mostrar todas as postagens
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Sul da Patagônia - Parte II
Tours que você pode realizar
Circuitos Paine

Comece sua aventura fazendo uma travessia numa mata chuvosa, onde encontrará uma zona de piquenique e uma laguna. Depois de um curto descanso, suba até chegar -depois de superar uma forte inclinação- à cima do morro Bandera. Desde a marca de pedras do cume você terá uma posição privilegiada para ver todo o Canal Beagle e Puerto Williams. Depois de quatro ou cinco horas de caminhada, é possível chegar à laguna Del Salto, o primeiro lugar de camping na expedição.
A segunda jornada vai ter como objetivo a Laguna Escondida, à qual se chega depois de cruzar o Passo Austrália e o Passo Navarino. Quando há bom clima é possível observar o Cabo de Hornos.
O terceiro dia vai levar você aos passos Ventarrón (ate bem seus lentes e chapéu, as lufadas são imprevisíveis) e Guerrico, acampando numa zona onde é possível ver castores introduzidos.
Durante a quarta jornada, conquiste a zona mais alta do Navarino e o escultural trabalho realizado pelo vento no passo Virginia, tomando cuidado para não caminhar pela neve ou nas bordas. Depois de passar uma noite seguro na mata, finalize a excursão com uma caminhada por pradeiras, matas altas, turbas e pastarias com destino ao Canal Beagle e ao caminho de rípio que leva de volta a Puerto Williams.
Como chegar:
Existem dois caminhos desde Puerto Natales que permitem fazer o circuito completo. O caminho mais conhecido tem 154 km (60 são pavimentados) e chega às portarias Sarmiento e Laguna Amarga. O novo, de 80 km, totalmente ripiado, chega à portaria Serrano.
Dicas:
Comece cedo: Comece cedo suas caminhadas para garantir seu espaço nos lugares de camping. Este é um destino muito visitado. Um lugar agradável para dormir faz parte de um bom descanso.
Alimentos ricos em calorias: Não deixe de levar alimentos ricos em calorias para ter um bom aporte energético. É possível comprar comida nos refúgios, mas seu alto preço não é apto para todos os orçamentos.
Água potável: Você pode encontrar água na grande maioria dos setores do Parque Nacional Torres Del Parque. É pura, assim que não é necessário filtrá-la.
Dentes de Navarino
Se você tem o tempo contado, o mais recomendável é que escolha dar seus passos nas trilhas da "W" do Parque Nacional Torres del Paine. São 76,1 quilômetros que unem em quatro dias os pontos mais importantes do parque, como os rochosos caminhos que levam ao Mirante das Torres, o refúgio Cuernos e seus condores visitantes, o rumor incessante dos desprendimentos no glaciar Francês e a esperada conclusão no glaciar Grey.
Em condições ideais, você levará uma semana em completar os 93,2 km do circuito completo, também chamado "O". Embora seja possível começar desde o setor de Laguna Amarga igual do que no “W”, o “O” rodeia o maciço Paine percorrendo também o extremo norte, o que lhe oferecerá o privilegio de conhecer lugares como o Passo John Garner, o lugar mais alto do circuito, que com 1.350 mt tem uma vista privilegiada dos Campos de Gelo Sul.
Tem a chance de fazer excursões especiais? Conheça o vale de Pingo, um destino menos percorrido por viajantes no qual você poderá encontrar um lago com blocos de gelo e matas de lengas e coigües, um cenário fotográfico ideal se você é um caçador de imagens ou pratica avistamento de aves.
Como chegar:
DE AVIÃO: Desde Punta Arenas há vôos diários a Puerto Williams, ida e volta, de avião Twin Otter DHC-6 (pouco mais de uma hora) Se o céu está aberto, é possível ter uma excelente vista de altura da cordilheira de Darwin em Terra do Fogo.
barco
DE BARCO: Desde Punta Arenas há uma viagem por semana ida e volta a Puerto Williams (34 horas).
Dicas
Aberto só no verão: No inverno fica coberto de neve e as temperaturas são muito baixas.
Cuidado com o vento: Em zonas mais expostas, como o Hito 34, que mira ao Canal Beagle e à Laguna Los Guanacos, as lufadas podem causar uma queda ao precipício. Tente não aproximar-se demasiado. Conheça a guia do circuito em www.bienes.cl
Hitos: A marcação realizada pelo Ministério de Bens Nacionais do Chile considera um sentido de viagem, desde o hito um ao 38. Realizar a viagem na direção contraria significa maior dificuldade, especialmente na subida das ladeiras que são melhores de percorrer descendo.
Parque Marinho Francisco Coloane
Desfrute do privilegio de cruzar as águas do Estrecho de Magallanes em busca das gigantes do mar, as baleias corcundas, conhecidas por seu amor às piruetas e sua complexa linguagem de sons.
Era conhecido que estes cetáceos migravam no Pacifico desde as águas cálidas de centro - America, onde se reproduzem, até as gélidas águas antárticas, onde se alimentam todos os verãos. Mas um grupo de científicos chilenos descobriu que alguns exemplares escolheram as águas da ilha Carlos III para alimentar-se ano trás ano. Quer dizer, migram juntas desde a linha do Equador, mas por alguma razão ainda desconhecida, algumas delas decidem ficar no estreito de Magalhães e outras continuam até a Antártica, convertendo assim esta zona no único lugar do hemisfério sul onde se alimentam baleias corcundas fora do continente branco.
Neste lugar já se registraram por volta de cem baleias corcundas, que são bastante fácil de ver, e não uma a uma, senão que vários exemplares, embora ninguém mais que elas possa garantir seu avistamento. Pode ser que elas queiram esperar até o ultimo momento de sua estância para pular e levantar da água seus corpos de 17 mt e 40 toneladas, e deixar você atônito com seu espetáculo, ou simplesmente vão nadar com calma resfolegando com forca a só um par de metros de sua embarcação.
No ano 2003 se declarou este lugar como a primeira Área Marinha Protegida do nosso país e se chamou Parque Marino Francisco Coloane. Na ilha existe um acampamento com domos ecológicos e toda a implementação básica para os turistas. Junto com isso, existe um centro de pesquisa e um observatório.
Como Chegar
De Barco:
Ha duas alternativas: desde Punta Arenas podem levar você ao Farol San Isidro a embarcar num bote mediano, ou desde a mesma cidade podem aproximá-lo a Ilha Riesco e subir numa embarcação maior, sempre saindo aproximadamente às 07:00.
Caverna do Milodon
O complexo de três cavernas que forma a Caverna do Milodon é passo obrigado para muitos dos turistas que se hospedam em Puerto Natales, pois está localizada a somente 24 km deste lugar.
Tire uma fotografia lutando ferozmente com ele, ou uma mais doce dando-lhe um abraço de urso. O interesse paleontológico e o atrativo do Monumento Natural, cuja história começa com a descoberta de seus restos quase intactos no ano 1896, são tão reconhecidos como a beleza de Torres del Paine.
Se seu interesse está no campo das lendas, não deixe de explorar a porta de entrada à caverna desde gigante desaparecido, chamada “Cadeira do Diabo”. Dizem que o Milodon utilizava o rochoso lugar como trono e outros falam, em voz baixa, que era o mesmo Lúcifer quem o utilizava.
Para um panorama mais terreal, sugerimos que mire com atenção a vegetação da zona: é uma área de transição entre o estepe e a mata, e nela poderá ver arbustos típicos como o ñirre, o calafate e o romerillo. Também poderá desfrutar de um delicioso piquenique, já que a Corporação Nacional Florestal (Conaf) tem disponíveis lugares especificamente para isso.
Como Chegar:
De ônibus: Desde Puerto Natales é possível contratar um tour em ônibus de um dia que começa aproximadamente às 07:00 para visitar a Caverna do Milodon e depois realizar um passeio por alguns dos atrativos do Parque Nacional Torres Del Paine.
De carro: Desde Puerto Natales pegue a rota 9 por 16 k até o desvio sinalizado em direção ao caminho de rípio que leva ao mirante da gruta, depois de 8 km.
Dicas:
Trilha para pessoas com deficiências: Desde o ano 2009 existe uma trilha para que as pessoas com deficiências possam conhecer a caverna Se você viajar com crianças ou bebês, pode aproveitar estas instalações para que os mais jovens conheçam ao grande herbívoro desde a segurança e comodidade do carrinho.
De bicicleta: Pedalar até a guarida da besta do pleistoceno é uma boa idéia. A viagem de bicicleta desde Puerto Natales é curta, o caminho é amplo e a parte que é de rípio não tem muito desnível.
Mostra de cinema: A Mostra de Cinema da Patagônia reúne em fevereiro de todos os anos a diretores argentinos e chilenos que mostram seus melhores filmes na ótima tela da caverna onde morava o Milodon (é gratuito).
Ponto de começo: A Caverna do Milodon pode ser o ponto de começo de uma aventura. A Rota Patrimonial Milodon da Trilha do Chile conecta em 45 km a famosa gruta com a pouco conhecida e recentemente aberta entrada sul ao Parque Nacional Torres Del Paine.
Ilha Magdalena
Integre-se numa comunidade de 200 mil pingüins de Magalhães, compartilhe seu dia a dia e seja testemunha de como criam, comem e mergulham. Em Ilha Magdalena está a maior colônia nacional destas aves, caracterizadas pela formal vestimenta de sua plumagem e o caminhar algo lerdo em terra.
A diferença do que acontecia faz um par de anos, quando só chegavam ao lugar alguns poucos privilegiados em grandes cruzeiros, agora há companhias que viajam especificamente a esta ilha até três vezes por dia. Imperdível entre os destinos de Magalhães.
A experiência mais próxima dos pingüins que era possível viverem antes, saindo desde Punta Arenas, , era a visita às colônias do Seio Otway, que com sua aldeia de oito mil pingüins espalhados, dificilmente alcançava a densidade e complexidade que tem a “cidade” de aves que habitam na Ilha Magdalena.
A ilha está a 35 km de Punta Arenas e a travessia demora geralmente meia hora de navegação, dependendo do vento. Desde novembro a começos de abril, os pingüins fazem na terra seu criadouro de pintinhos e a muda de "vestuário” acontece no verão. Logo depois de que as crias crescem e mudam sua plumagem, os pingüins vão embora a águas um pouco mais quentes das de Magalhães.
Além de conhecer à população de pingüins - que cresceu num 60% desde que a Conaf chegasse no ano 1992- você terá o privilegio de ver, na Ilha Marta, uma colônia de lobos-do-mar e cormoroes imperiais. Estas aves, de postura erguida e longo pescoço, com suas extensas corridas de despegue e seu vôo em formação de “V” parecem hidroaviões com penas.
Como Chegar:
De barco: Há embarcações que vão à Ilha Magdalena desde Punta Arenas e saem perto das 07:00 da manhã e às 16:00 da tarde. Às vezes, por causa da quantidade de pessoas que visitam as pinguineiras, abre-se um terceiro horário de saída.
Dicas:
Preferência, pingüins: Se uma ou mais destas aves se interpõem no seu caminho pelos 800 metros de trilha que cruza a colônia, deve deixá-las passar, sem interromper o fluxo de sua movimentada vida que transcorre com uma ordem e uma estrutura que várias comunidades humanas invejariam.
Madrugar: Tente ir à excursão que sai mais cedo na manhã, porque mais tarde os pingüins começam sua visita ao mar para tomar banhos e alimentar-se, assim que a ilha poderia ficar mais vazia. Eles voltam na tarde.
Comprimidos para o enjôo: Lembre levar comprimidos para o enjôo. A viagem à ilha Magdalena é feito em embarcações semi-rigidas e às vezes pode ser movimentado e difícil, triplicando ou quadriplicando a meia hora que demora em condições ideais. Isso pode ser uma experiência desagradável para aqueles que não estejam acostumados ao mar.
Golfinhos e toninhas: Ao mesmo tempo, durante a navegação você poderá divertir-se com os golfinhos austrais e as toninhas, que geralmente acompanham às pequenas embarcações durante as viagens.
Puerto Edén
Deixe-se fascinar por este pequeno povoado, localizado nas proximidades do Parque Nacional Bernardo O'Higgins. Através de uma inesquecível navegação pelo arquipélago patagônico é possível chegar a esta singular vila na costa oriental da Ilha Wellington. Reconhecida pelo isolamento geográfico, sua população é de 250 habitantes e aproximadamente 15 deles são de origem kawéskar. É o ultimo reduto desde povo originário.
Caminhe pelas passarelas que substituiram às ruas neste assentamento onde a cultura aborígine e a vida no mar estão intimamente relacionadas. Embora seja possível percorrer, Puerto Edén praticamente num olhar, é um amplo paraíso com muitas possibilidades para a prática do esporte aventura. A pesca, o montanhismo e o caiaque são parte da história destas latitudes.
Desde aqui você pode visitar o glaciar Pío XI. Nasce em Campo de Gelo Sul e é o maior da América do Sul, com mil 265 quilômetros quadrados. Esta grande massa de gelo tem vários frentes. Um que dá ao mar, outro maior ao norte, e vários braços menores.
Conheça o artesanato kawéskar, como as cestas feitas de juncos e os botes de pele de lobo e casca de árvore. Embora muitos dos habitantes de Chiloé também as fabriquem, alguns poucos indígenas podem fazer estas maravilhas inclusive a pedido.
Puerto Edén é um lugar onde a vida de mar se leva com simpleza e se oferece hospitalidade aos visitantes.
Como chegar:
De barco: A Porto Edén só é possível chegar pelo mar. Desde Porto Montt, a viagem pelos canais dura dois dias. Desde Porto Natales, um dia. O transbordador zarpa desde Porto Natales nas sextas-feiras e desde Porto Montt, as terças-feiras.
Dicas:
Mexilhões: Os mexilhões são protagonistas da gastronomia de Porto Edén. São afumadas para comercializá-las. Os descendentes kawéskar ainda conservam receitas de pratos típicos.
Conheça às pessoas: Tente conhecer às famílias de Porto Edén. Nesta vila não existem hospedarias nem hotéis, mas várias pessoas recebem aos visitantes, inclusive recebendo como pagamento ajuda de algum tipo ou trocas.
Pergunte aos que sabem: Desde 1996, um guarda-parque do Parque Nacional Bernardo O’Higgins mora em Porto Edén e ele pode guiá-lo ou ainda melhor, acompanhá-lo se você planeja excursões nas proximidades.
Cuidado com a linguagem: Os kawéskar denominam aos não autóctones kstapón (chilote), jemmá (pessoas de pele branca) ou palscêwe (estrangeiros).
Somente serviços básicos: Este paraíso é selvagem e os serviços que oferece são muito básicos. Faz pouco tempo está disponível a telefonia satélite, os habitantes coletam água da chuva e há corrente elétrica só um par de horas por dia.
Cruzeiros a Puerto Williams e Cabo de Hornos
Zarpe desde Punta Arenas, navegando com destino a ilha Navarino e Terra do Fogo pelo Estreito de Magalhães. Conheça as proximidades do glaciar D’Agostini e surpreenda-se viajando pelo Canal Beagle, onde encontrará a “avenida dos glaciares”, com vista ao Itália, Francia, Espanha, Alemanha, Holanda e Romanche.
Pode que sua viagem o leve ao Seio Garibaldi, desde onde é possível ver os altos cumes da cordilheira de Darwin e admirar o belo glaciar que leva o mesmo nome. Finalmente ancore em Puerto Williams, o povoado mais austral do mundo.
Para viagens mais curtas, você pode sair desde Puerto Williams ao Parque Nacional Cabo de Hornos, Reserva Mundial da Biosfera, declarada pela UNESCO em 2005. Lá se encontra uma escultura que representa um albatroz em vôo, construída para honrar aos marinheiros que sacrificaram suas vidas navegando no inclemente clima desta rota.
No mesmo lugar se encontra a Estação Naval que custódia o farol deste solitário ponto do mapa, na pequena Capela Stella Maris. Ainda que você não acredite, também existe um pequeno escritório de correios, desde onde você poderá enviar uma carta com um selo postal desde o último ponto do continente americano.
Lembra também aos últimos yámanas na angra Mejillones, onde moraram os últimos cem representantes desta etnia, que depois de ser dizimada completamente, trasladou-se a Vila Ukika, nas proximidades de Puerto Williams.
Dicas:
Cruzeiros a vela: Viva a aventura de navegar desde Puerto Williams em cruzeiros a vela que viajam com destino à península Antártica, Cabo de Hornos e aos glaciares de Terra do Fogo. Pelas condições do mar, os zarpes são de novembro a maio.
Roupa adequada: Não esqueça levar bons sapatos, roupa impermeável e abrigadora. Lembre que o objetivo principal destes cruzeiros é explorar, assim que as caminhadas entre matas e chuva são abundantes. Além disso, os descensos em bote-zodiac podem ser muito frios, não esqueça seu gorro e luvas.
Souvenires: O espaço a bordo de um cruzeiro geralmente é limitado. Leve só quanto for necessário para os dias que dure sua viagem e não encha suas malas. Assim poderá levar comodamente os presentes que possa comprar nos mesmos cruzeiros, Em Puerto Williams e em Punta Arenas.
Viajar aprendendo: Estes cruzeiros são considerados de exploração. Neles a vida noturna é escassa e abundam as palestras temáticas sobre exploradores, piratas, povos originários -especialmente os povos navegantes que percorriam estes mares- e aulas para aprender a fazer nós.
Não perca os simulacros de segurança: A diferença do que acontece em outros lugares do mundo, estes gélidos extremos do continente americano estão muito longe de portos ou cidades, pelo que diante de uma situação de perigo os protocolos de emergência são específicos e rigorosos.
Leia Sul da Patagônia parte I
Circuitos Paine

Comece sua aventura fazendo uma travessia numa mata chuvosa, onde encontrará uma zona de piquenique e uma laguna. Depois de um curto descanso, suba até chegar -depois de superar uma forte inclinação- à cima do morro Bandera. Desde a marca de pedras do cume você terá uma posição privilegiada para ver todo o Canal Beagle e Puerto Williams. Depois de quatro ou cinco horas de caminhada, é possível chegar à laguna Del Salto, o primeiro lugar de camping na expedição.
A segunda jornada vai ter como objetivo a Laguna Escondida, à qual se chega depois de cruzar o Passo Austrália e o Passo Navarino. Quando há bom clima é possível observar o Cabo de Hornos.
O terceiro dia vai levar você aos passos Ventarrón (ate bem seus lentes e chapéu, as lufadas são imprevisíveis) e Guerrico, acampando numa zona onde é possível ver castores introduzidos.
Durante a quarta jornada, conquiste a zona mais alta do Navarino e o escultural trabalho realizado pelo vento no passo Virginia, tomando cuidado para não caminhar pela neve ou nas bordas. Depois de passar uma noite seguro na mata, finalize a excursão com uma caminhada por pradeiras, matas altas, turbas e pastarias com destino ao Canal Beagle e ao caminho de rípio que leva de volta a Puerto Williams.
Como chegar:
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De Carro: |
Dicas:
Comece cedo: Comece cedo suas caminhadas para garantir seu espaço nos lugares de camping. Este é um destino muito visitado. Um lugar agradável para dormir faz parte de um bom descanso.
Alimentos ricos em calorias: Não deixe de levar alimentos ricos em calorias para ter um bom aporte energético. É possível comprar comida nos refúgios, mas seu alto preço não é apto para todos os orçamentos.
Água potável: Você pode encontrar água na grande maioria dos setores do Parque Nacional Torres Del Parque. É pura, assim que não é necessário filtrá-la.
Dentes de Navarino
Se você tem o tempo contado, o mais recomendável é que escolha dar seus passos nas trilhas da "W" do Parque Nacional Torres del Paine. São 76,1 quilômetros que unem em quatro dias os pontos mais importantes do parque, como os rochosos caminhos que levam ao Mirante das Torres, o refúgio Cuernos e seus condores visitantes, o rumor incessante dos desprendimentos no glaciar Francês e a esperada conclusão no glaciar Grey.
Em condições ideais, você levará uma semana em completar os 93,2 km do circuito completo, também chamado "O". Embora seja possível começar desde o setor de Laguna Amarga igual do que no “W”, o “O” rodeia o maciço Paine percorrendo também o extremo norte, o que lhe oferecerá o privilegio de conhecer lugares como o Passo John Garner, o lugar mais alto do circuito, que com 1.350 mt tem uma vista privilegiada dos Campos de Gelo Sul.
Tem a chance de fazer excursões especiais? Conheça o vale de Pingo, um destino menos percorrido por viajantes no qual você poderá encontrar um lago com blocos de gelo e matas de lengas e coigües, um cenário fotográfico ideal se você é um caçador de imagens ou pratica avistamento de aves.
Como chegar:
DE AVIÃO: Desde Punta Arenas há vôos diários a Puerto Williams, ida e volta, de avião Twin Otter DHC-6 (pouco mais de uma hora) Se o céu está aberto, é possível ter uma excelente vista de altura da cordilheira de Darwin em Terra do Fogo.
barco
DE BARCO: Desde Punta Arenas há uma viagem por semana ida e volta a Puerto Williams (34 horas).
Dicas
Aberto só no verão: No inverno fica coberto de neve e as temperaturas são muito baixas.
Cuidado com o vento: Em zonas mais expostas, como o Hito 34, que mira ao Canal Beagle e à Laguna Los Guanacos, as lufadas podem causar uma queda ao precipício. Tente não aproximar-se demasiado. Conheça a guia do circuito em www.bienes.cl
Hitos: A marcação realizada pelo Ministério de Bens Nacionais do Chile considera um sentido de viagem, desde o hito um ao 38. Realizar a viagem na direção contraria significa maior dificuldade, especialmente na subida das ladeiras que são melhores de percorrer descendo.
Parque Marinho Francisco Coloane
Desfrute do privilegio de cruzar as águas do Estrecho de Magallanes em busca das gigantes do mar, as baleias corcundas, conhecidas por seu amor às piruetas e sua complexa linguagem de sons.
Era conhecido que estes cetáceos migravam no Pacifico desde as águas cálidas de centro - America, onde se reproduzem, até as gélidas águas antárticas, onde se alimentam todos os verãos. Mas um grupo de científicos chilenos descobriu que alguns exemplares escolheram as águas da ilha Carlos III para alimentar-se ano trás ano. Quer dizer, migram juntas desde a linha do Equador, mas por alguma razão ainda desconhecida, algumas delas decidem ficar no estreito de Magalhães e outras continuam até a Antártica, convertendo assim esta zona no único lugar do hemisfério sul onde se alimentam baleias corcundas fora do continente branco.
Neste lugar já se registraram por volta de cem baleias corcundas, que são bastante fácil de ver, e não uma a uma, senão que vários exemplares, embora ninguém mais que elas possa garantir seu avistamento. Pode ser que elas queiram esperar até o ultimo momento de sua estância para pular e levantar da água seus corpos de 17 mt e 40 toneladas, e deixar você atônito com seu espetáculo, ou simplesmente vão nadar com calma resfolegando com forca a só um par de metros de sua embarcação.
No ano 2003 se declarou este lugar como a primeira Área Marinha Protegida do nosso país e se chamou Parque Marino Francisco Coloane. Na ilha existe um acampamento com domos ecológicos e toda a implementação básica para os turistas. Junto com isso, existe um centro de pesquisa e um observatório.
Como Chegar
De Barco:
Ha duas alternativas: desde Punta Arenas podem levar você ao Farol San Isidro a embarcar num bote mediano, ou desde a mesma cidade podem aproximá-lo a Ilha Riesco e subir numa embarcação maior, sempre saindo aproximadamente às 07:00.
Caverna do Milodon
O complexo de três cavernas que forma a Caverna do Milodon é passo obrigado para muitos dos turistas que se hospedam em Puerto Natales, pois está localizada a somente 24 km deste lugar.
Tire uma fotografia lutando ferozmente com ele, ou uma mais doce dando-lhe um abraço de urso. O interesse paleontológico e o atrativo do Monumento Natural, cuja história começa com a descoberta de seus restos quase intactos no ano 1896, são tão reconhecidos como a beleza de Torres del Paine.
Se seu interesse está no campo das lendas, não deixe de explorar a porta de entrada à caverna desde gigante desaparecido, chamada “Cadeira do Diabo”. Dizem que o Milodon utilizava o rochoso lugar como trono e outros falam, em voz baixa, que era o mesmo Lúcifer quem o utilizava.
Para um panorama mais terreal, sugerimos que mire com atenção a vegetação da zona: é uma área de transição entre o estepe e a mata, e nela poderá ver arbustos típicos como o ñirre, o calafate e o romerillo. Também poderá desfrutar de um delicioso piquenique, já que a Corporação Nacional Florestal (Conaf) tem disponíveis lugares especificamente para isso.
Como Chegar:
De ônibus: Desde Puerto Natales é possível contratar um tour em ônibus de um dia que começa aproximadamente às 07:00 para visitar a Caverna do Milodon e depois realizar um passeio por alguns dos atrativos do Parque Nacional Torres Del Paine.
De carro: Desde Puerto Natales pegue a rota 9 por 16 k até o desvio sinalizado em direção ao caminho de rípio que leva ao mirante da gruta, depois de 8 km.
Dicas:
Trilha para pessoas com deficiências: Desde o ano 2009 existe uma trilha para que as pessoas com deficiências possam conhecer a caverna Se você viajar com crianças ou bebês, pode aproveitar estas instalações para que os mais jovens conheçam ao grande herbívoro desde a segurança e comodidade do carrinho.
De bicicleta: Pedalar até a guarida da besta do pleistoceno é uma boa idéia. A viagem de bicicleta desde Puerto Natales é curta, o caminho é amplo e a parte que é de rípio não tem muito desnível.
Mostra de cinema: A Mostra de Cinema da Patagônia reúne em fevereiro de todos os anos a diretores argentinos e chilenos que mostram seus melhores filmes na ótima tela da caverna onde morava o Milodon (é gratuito).
Ponto de começo: A Caverna do Milodon pode ser o ponto de começo de uma aventura. A Rota Patrimonial Milodon da Trilha do Chile conecta em 45 km a famosa gruta com a pouco conhecida e recentemente aberta entrada sul ao Parque Nacional Torres Del Paine.
Ilha Magdalena
Integre-se numa comunidade de 200 mil pingüins de Magalhães, compartilhe seu dia a dia e seja testemunha de como criam, comem e mergulham. Em Ilha Magdalena está a maior colônia nacional destas aves, caracterizadas pela formal vestimenta de sua plumagem e o caminhar algo lerdo em terra.
A diferença do que acontecia faz um par de anos, quando só chegavam ao lugar alguns poucos privilegiados em grandes cruzeiros, agora há companhias que viajam especificamente a esta ilha até três vezes por dia. Imperdível entre os destinos de Magalhães.
A experiência mais próxima dos pingüins que era possível viverem antes, saindo desde Punta Arenas, , era a visita às colônias do Seio Otway, que com sua aldeia de oito mil pingüins espalhados, dificilmente alcançava a densidade e complexidade que tem a “cidade” de aves que habitam na Ilha Magdalena.
A ilha está a 35 km de Punta Arenas e a travessia demora geralmente meia hora de navegação, dependendo do vento. Desde novembro a começos de abril, os pingüins fazem na terra seu criadouro de pintinhos e a muda de "vestuário” acontece no verão. Logo depois de que as crias crescem e mudam sua plumagem, os pingüins vão embora a águas um pouco mais quentes das de Magalhães.
Além de conhecer à população de pingüins - que cresceu num 60% desde que a Conaf chegasse no ano 1992- você terá o privilegio de ver, na Ilha Marta, uma colônia de lobos-do-mar e cormoroes imperiais. Estas aves, de postura erguida e longo pescoço, com suas extensas corridas de despegue e seu vôo em formação de “V” parecem hidroaviões com penas.
Como Chegar:
De barco: Há embarcações que vão à Ilha Magdalena desde Punta Arenas e saem perto das 07:00 da manhã e às 16:00 da tarde. Às vezes, por causa da quantidade de pessoas que visitam as pinguineiras, abre-se um terceiro horário de saída.
Dicas:
Preferência, pingüins: Se uma ou mais destas aves se interpõem no seu caminho pelos 800 metros de trilha que cruza a colônia, deve deixá-las passar, sem interromper o fluxo de sua movimentada vida que transcorre com uma ordem e uma estrutura que várias comunidades humanas invejariam.
Madrugar: Tente ir à excursão que sai mais cedo na manhã, porque mais tarde os pingüins começam sua visita ao mar para tomar banhos e alimentar-se, assim que a ilha poderia ficar mais vazia. Eles voltam na tarde.
Comprimidos para o enjôo: Lembre levar comprimidos para o enjôo. A viagem à ilha Magdalena é feito em embarcações semi-rigidas e às vezes pode ser movimentado e difícil, triplicando ou quadriplicando a meia hora que demora em condições ideais. Isso pode ser uma experiência desagradável para aqueles que não estejam acostumados ao mar.
Golfinhos e toninhas: Ao mesmo tempo, durante a navegação você poderá divertir-se com os golfinhos austrais e as toninhas, que geralmente acompanham às pequenas embarcações durante as viagens.
Puerto Edén
Deixe-se fascinar por este pequeno povoado, localizado nas proximidades do Parque Nacional Bernardo O'Higgins. Através de uma inesquecível navegação pelo arquipélago patagônico é possível chegar a esta singular vila na costa oriental da Ilha Wellington. Reconhecida pelo isolamento geográfico, sua população é de 250 habitantes e aproximadamente 15 deles são de origem kawéskar. É o ultimo reduto desde povo originário.
Caminhe pelas passarelas que substituiram às ruas neste assentamento onde a cultura aborígine e a vida no mar estão intimamente relacionadas. Embora seja possível percorrer, Puerto Edén praticamente num olhar, é um amplo paraíso com muitas possibilidades para a prática do esporte aventura. A pesca, o montanhismo e o caiaque são parte da história destas latitudes.
Desde aqui você pode visitar o glaciar Pío XI. Nasce em Campo de Gelo Sul e é o maior da América do Sul, com mil 265 quilômetros quadrados. Esta grande massa de gelo tem vários frentes. Um que dá ao mar, outro maior ao norte, e vários braços menores.
Conheça o artesanato kawéskar, como as cestas feitas de juncos e os botes de pele de lobo e casca de árvore. Embora muitos dos habitantes de Chiloé também as fabriquem, alguns poucos indígenas podem fazer estas maravilhas inclusive a pedido.
Puerto Edén é um lugar onde a vida de mar se leva com simpleza e se oferece hospitalidade aos visitantes.
Como chegar:
De barco: A Porto Edén só é possível chegar pelo mar. Desde Porto Montt, a viagem pelos canais dura dois dias. Desde Porto Natales, um dia. O transbordador zarpa desde Porto Natales nas sextas-feiras e desde Porto Montt, as terças-feiras.
Dicas:
Mexilhões: Os mexilhões são protagonistas da gastronomia de Porto Edén. São afumadas para comercializá-las. Os descendentes kawéskar ainda conservam receitas de pratos típicos.
Conheça às pessoas: Tente conhecer às famílias de Porto Edén. Nesta vila não existem hospedarias nem hotéis, mas várias pessoas recebem aos visitantes, inclusive recebendo como pagamento ajuda de algum tipo ou trocas.
Pergunte aos que sabem: Desde 1996, um guarda-parque do Parque Nacional Bernardo O’Higgins mora em Porto Edén e ele pode guiá-lo ou ainda melhor, acompanhá-lo se você planeja excursões nas proximidades.
Cuidado com a linguagem: Os kawéskar denominam aos não autóctones kstapón (chilote), jemmá (pessoas de pele branca) ou palscêwe (estrangeiros).
Somente serviços básicos: Este paraíso é selvagem e os serviços que oferece são muito básicos. Faz pouco tempo está disponível a telefonia satélite, os habitantes coletam água da chuva e há corrente elétrica só um par de horas por dia.
Cruzeiros a Puerto Williams e Cabo de Hornos
Zarpe desde Punta Arenas, navegando com destino a ilha Navarino e Terra do Fogo pelo Estreito de Magalhães. Conheça as proximidades do glaciar D’Agostini e surpreenda-se viajando pelo Canal Beagle, onde encontrará a “avenida dos glaciares”, com vista ao Itália, Francia, Espanha, Alemanha, Holanda e Romanche.
Pode que sua viagem o leve ao Seio Garibaldi, desde onde é possível ver os altos cumes da cordilheira de Darwin e admirar o belo glaciar que leva o mesmo nome. Finalmente ancore em Puerto Williams, o povoado mais austral do mundo.
Para viagens mais curtas, você pode sair desde Puerto Williams ao Parque Nacional Cabo de Hornos, Reserva Mundial da Biosfera, declarada pela UNESCO em 2005. Lá se encontra uma escultura que representa um albatroz em vôo, construída para honrar aos marinheiros que sacrificaram suas vidas navegando no inclemente clima desta rota.
No mesmo lugar se encontra a Estação Naval que custódia o farol deste solitário ponto do mapa, na pequena Capela Stella Maris. Ainda que você não acredite, também existe um pequeno escritório de correios, desde onde você poderá enviar uma carta com um selo postal desde o último ponto do continente americano.
Lembra também aos últimos yámanas na angra Mejillones, onde moraram os últimos cem representantes desta etnia, que depois de ser dizimada completamente, trasladou-se a Vila Ukika, nas proximidades de Puerto Williams.
Dicas:
Cruzeiros a vela: Viva a aventura de navegar desde Puerto Williams em cruzeiros a vela que viajam com destino à península Antártica, Cabo de Hornos e aos glaciares de Terra do Fogo. Pelas condições do mar, os zarpes são de novembro a maio.
Roupa adequada: Não esqueça levar bons sapatos, roupa impermeável e abrigadora. Lembre que o objetivo principal destes cruzeiros é explorar, assim que as caminhadas entre matas e chuva são abundantes. Além disso, os descensos em bote-zodiac podem ser muito frios, não esqueça seu gorro e luvas.
Souvenires: O espaço a bordo de um cruzeiro geralmente é limitado. Leve só quanto for necessário para os dias que dure sua viagem e não encha suas malas. Assim poderá levar comodamente os presentes que possa comprar nos mesmos cruzeiros, Em Puerto Williams e em Punta Arenas.
Viajar aprendendo: Estes cruzeiros são considerados de exploração. Neles a vida noturna é escassa e abundam as palestras temáticas sobre exploradores, piratas, povos originários -especialmente os povos navegantes que percorriam estes mares- e aulas para aprender a fazer nós.
Não perca os simulacros de segurança: A diferença do que acontece em outros lugares do mundo, estes gélidos extremos do continente americano estão muito longe de portos ou cidades, pelo que diante de uma situação de perigo os protocolos de emergência são específicos e rigorosos.
Leia Sul da Patagônia parte I
Sul da Patagônia - Parte I
Ainda existem lugares na Terra onde é possível ver em 360° e achar-se sozinho com a natureza. Na Patagônia Sul você poderá fazer trekking, avistamento de aves, caiaque, montanhismo, escalada, caminhadas em gelo, ciclismo, cavalgadas, avistar baleias e um sem-fim de atividades orientadas a viajantes inquietos como você.
A alta latitude em que se encontram estas terras permite que exista uma luz diferente, cheia de contrastes, cores e formas. Venha surpreender-se com os amanheceres e entardeceres no Parque Nacional Torres del Paine, onde as montanhas se tingem de vermelho e poderá observar de perto condores, raposas, guanacos, ñandúes e pumas. Não deixe de fazer trekking em alguma das suas trilhas que são as mais valorizadas na Patagônia. Travessia a pé que deve completar no circuito Dentes de Navarino, o trekking mais austral do mundo, localizado na mítica Terra do Fogo.
Navegue pelos fiordes, canais e pelo Estreito de Magalhães, desfrutando da presença imponente e milenária de centos de glaciares. Aqui também poderá ver enormes colônias de pingüins e navegar perto de golfinhos, orcas e baleias-corcundas. No Parque Marino Francisco Coloane se reúnem mais de cem destas baleias, e é o único lugar do hemisfério sul onde se alimentam fora do continente branco.
Chegue até Cabo de Hornos, o ponto mais austral do continente, o continue mais além até chegar à Antártica,um tesouro cientifico que você não pode deixar de visitar.
Lugares destacados no Sul da Patagônia
Puerto Natales
Localizado na beira do canal Señoret, Puerto Natales foi o centro do esplendor da criança de gado de começos do século XX e durante anos não foi mais que um lugar de passo para as expedições ao Parque Nacional Torres del Paine. Hoje em dia o panorama é muito diferente e você se surpreenderá de encontrar-se com viajantes de todas as partes do mundo desfrutando de um sem-fim de atividades ao ar livre, aventuras e excursões que se complementam com o encanto deste pequeno centro urbano onde abunda a boa gastronomia e uma hoteleira de excelente nível.
Percorra suas coloridas veredas que oferecem de tudo para o turista: roupa e produtos para esportes ao ar livre, passeios de caiaque, aluguel de bicicletas e numerosas lojas de souvenires. Caminhe pela beira do canal Señoret, sempre com a companhia do vento, onde você poderá ver cisnes-de-pescoço-preto e desfrutar de impressionantes entardeceres de céus vermelhos.
A somente 24 km da cidade se encontra a Caverna do Milodon, que impressiona por seu tamanho e por sua história. O interesse cientifico no lugar data do ano 1896, quando foram descobertos pele, ossos e outros restos de um animal extinto: o Milodon. Um enorme herbívoro parente do preguiçoso, que se extinguiu faz mais de 10 mil anos.
Navegue pelo fiorde Última Esperanza, porta de entrada ao Parque Nacional Bernardo O’Higgins, onde poderá conhecer os glaciares Balmaceda e Serrano. Uma boa idéia é subir num bote-zodiac e navegar rio arriba o Serrano, uma forma diferente de aceder ao Parque Nacional Torres Del Paine.
Se você quer desfrutar de uma vista ainda mais impressionante de Puerto Natales, suba ao morro Dorotea, de 800 mt. Desde esse ponto é possível observar a cidade, o fiorde, os cordões montanhosos, e a estepe patagônica que se estende à Argentina. Se você tem sorte, no cume poderá ver o vôo majestoso do condor, que aninha nas paredes verticais do morro.
Caverna do Milodon
Terra do Fogo (Terra del Fogo)
Você poderá conhecer navegando o lugar que Hernando de Magalhães descobriu e batizou como Terra do Fogo, por causa dor fogaréus dos indígenas selk’nam.
Mire com atenção as empinadas ladeiras, sobre as planícies onde os guanacos e cavalos selvagens correm livres e vera solitários condores pairando sobre a Cordilheira de Darwin.
Visite Porvenir e conheça a história dos antigos habitantes e dos colonos que se arriscaram a trabalhar neste extremo do planeta. No Museu Fernando Cordero Rusque, você poderá ver interessantes mostras de fauna da Terra do Fogo, de arqueologia e de antropologia, assim como relatos da história da exploração do oro neste canto do Chile. Destaca sua mundialmente reconhecida mostra fotográfica dos selk’nam.
Você gostaria de receber um prêmio por caminhar? Os lagos Fagnano e Deseado são bons descansos nas caminhadas que se realizam nestes lugares virgens e oferecem impressionantes peças aos amantes da pesca com mosca.
Os tours por fazendas e antigas instalações que ainda existem nas proximidades vão lhe dar uma idéia da vida neste extremo do planeta.
Cruzeiros que vão a Puerto Williams y Cabo de Hornos Puerto Williams e a Cabo de Hornos internam-se nos canais e fiordes fueguinos, percorrendo espetaculares paisagens e navegando muitas vezes entre blocos de gelo.
Puerto Williams, na ilha Navarino, é o povoado mais austral do mundo. Visite o museu Padre Martin Gusinde que retrata a vida dos yámanas, povoado originário de Terra do Fogo.
Em Cabo de Hornos, não deixe de realizar o circuito Dentes de Navarino, a trilha de trekking mais austral do mundo.
Puerto Williams y cabo de Hornos
Estreito de Magalhaẽs
Os relatos dos valentes que habitam e habitaram Magalhães cobram vida em Forte Bulnes, reconstrução histórica do forte onde Chile estabeleceu o primeiro povoado patagônico e tomou posse do estreito e dos arredores em 1843. Perto do forte você encontrará a localidade chamada Porto Hambre, onde os conquistadores espanhóis tentaram sem sucesso estabelecer um assentamento.
Se você quer companhia, viaje a conhecer a rica avifauna de Ilha Magdalena (Monumento Natural que está dentro do Estreito de Magalhaẽs a 31 km de Punta Arenas), onde habita a maior colônia de pingüins de Magalhães no Chile e que podem ser vistos desde outubro a março. Navegue no único sitio do hemisfério sul onde se alimentam baleias-corcundas fora da Antártica: O Parque Marino Francisco Coloane.
Ilumine-se com o centenário farol San Isidro, um dos oito bastiões que impedem o naufrágio e orientam aos navegantes do estreito. O lugar conta com uma cômoda hospedaria desde a qual você pode iniciar ascenso ao Monte Tarn, descrito pelo aventureiro e científico Charles Darwin. Navegue em caiaque, também desde San Isidro, pelas costas onde faz alguns anos trabalhavam os baleeiros, que hoje em dia estão retirados dessas águas nas quais rege a moratória de caça.
Ponha a prova seus sapatos de trekking nas trilhas da Península de Brunswick até o cabo Froward, cujo extremo marca o ultimo ponto do continente americano. Sobre ele se alça a Cruz dos Mares, à qual se acede numa caminhada de 42 quilômetros entre praias, matas, pântanos e solitárias paisagens de montanha.
Punta Arenas
Parque Nacional Torres del Paine ( O mais lindo)
O principal atrativo deste Parque Nacional e Reserva da Biosfera, são suas famosas montanhas, que com certeza você tem visto retratadas em centos de postais. Mas também você se surpreenderá com seus circuitos de trekking que atravessam matas, morros, quedas de água e lagos, com vistas privilegiadas ao manto branco de Campos de Gelo Sul.
Desfruta das 17 horas de luz que te acompanham no verão e não perca o amanhecer, quando os cornos do maciço Torres Del Paine se tingem de cores que vão desde roxo a vermelho. Navegue pelo lago Grey até chegar ao glaciar do mesmo nome e admire este bloco de gelo; ou reme em caiaque entre enormes tímpanos de cores azuis e brancas.
Embora as melhores paisagens sejam as que requerem maior esforço para chegar a elas, você também pode percorres grande parte dos pontos principais viajando de carro, já que neste parque existem 97 km que percorrem paisagens que vão desde a estepe até as matas. Opção perfeita para combinar com caminhadas curtas e um bom descanso em sua variada oferta de hospedagens, que vai desde hotéis cinco estrelas e excelentes refúgios ate campings muito cômodos. Inclusive você pode optar pelo “glamping”, que consistem em acampar ao ar livre, mas com as comodidades e detalhes de um bom hotel.
A possibilidade de fotografar animais de perto é outro dos grandes atrativos do parque. A fauna, que não se sente ameaçada pela presença de pessoas, não foge e permite tirar fotografias a escassos metros de distância de guanacos, ñandúes, raposas, huemules e se você tiver muita sorte, pumas.
Antártica
A Antártica chilena está localizada a 1.250 km ao sul de Punta Arenas (990 km do extremo sul do Chile continental) e abrange uma superfície de um milhão 250 mil km². O turismo se consolidou graças a viagens programadas, seja por navegações que incluem Puerto Williams, Cabo de Hornos e o Mar de Drake, seja por ar desde Punta Arenas, com a opção de combinar com um cruzeiro para percorrer os principais atrativos antárticos. O vôo cruzando o Mar de Drake demora pouco menos de duas horas, e aterriza na Base Frei na ilha Rey Jorge (ilhas Shetland Del Sur)
Do lado da Base Frei você encontrará Vila Las Estrellas, o povoado chileno na Antártica, onde sua visita não passara despercebida. Aquele reduto chileno tem como máximo 150 pessoas vivendo nele em temporada estival. Lá as crianças assistem à escola, há um hospital, um banco, um supermercado, escritório de correio, igreja, biblioteca pública, telefone publico, estação de rádio FM e TV aberta
Você também poderá visitar Bellingshausen, uma base russa muito próxima à chilena, onde você poderá aprender um pouco sobre o trabalho cientifico que se faz na Antártica, em campos como a glaciologia, ou estudos mais recentes relativos às auroras polares.
Se você quer afastar-se das pessoas, maravilhe-se com o verdadeiro tesouro ecológico que reúne baleias, orcas, focas de Wedell, pingüins (papua, adelia, antártico, rei e imperador), elefantes marinhos, lobo fino antártico e aves como o albatroz, petrel e a pomba antártica.
Um tesouro cientifico e ecológico que encanta de igual forma a científicos, exploradores e viajantes.
Como chegar na Patagônia
DE AVIÃO: A Punta Arenas: o aeroporto Carlos Ibáñez Del Campo recebe vôos diários desde Santiago (4 horas e 15 min., dependendo das escadas) e desde Puerto Montt.
A Puerto Williams: desde Punta Arenas há freqüências diárias (1 hora y 15 min.).
A Porvenir (Terra do Fogo): vôos diários desde Punta Arenas (15 min.).
À Antártica Chilena: desde Punta Arenas à base Presidente Frei, na ilha San Jorge (4 horas). As freqüências dependem das condições climáticas.
DE CARRO A Punta Arenas e a outros lugares da Patagônia Sul é possível aceder pela Argentina, através de cinco passos fronteiriços. Existem empresas de transporte regular terrestre que realizam o percorrido entre Osorno e Punta Arenas, com um tempo de viagem de 36 horas aproximadamente atravessando o território argentino.
A Puerto Natales: pela rota 9 norte, a 241 km ao noroeste de Punta Arenas. Desde essa cidade há serviço de ônibus, aluguel de carros e transfers (4 horas aproximadamente). Também desde a Argentina pelos passos fronteiriços.
Dicas:
Cultura patagona: A Patagônia alberga uma fascinante cultura rural. Viva a experiência visitando as fazendas da zona. Gaúchos, mate, cordeiro assado no pau, amanse de cavalos, festas tradicionais com exibições de monta de cavalo e corridas ao estilo chileno.
Luz por muitas horas: Em pleno verão (de dezembro a março) os dias são muito longos, com aproximadamente 17 horas de luz que permitem ficar calmo e desfrutar melhor dos dias.
As quatro estações: A pesar da latitude, as estações do ano são bastante marcadas e oferecem cores e matizes diferentes todo o ano. No inverno predomina a neve e -a pesar do frio e da menor quantidade de horas de luz- o clima é mais estável porque o vento diminui. Tem a vantagem de oferecer um turismo mais tranqüilo, melhores preços e uma hotelaria trabalhando em forma regular.
Clima imprevisível: O clima muda tanto que várias vezes num mesmo dia você pode experimentar chuva, sol, granizo, frio, calor ou lufadas de vento de até 100 km/h. A boa notícia é que estas mudanças permanentes asseguram aventuras e imagens únicas.
Que levar? Sugerimos que você vá preparado para o frio para o calor e para a chuva. É indispensável levar sapatos para caminhada, casaca impermeável, roupa de abrigo, chapéu para o sol, gorro para o frio, protetor solar e repelente para mosquitos.
Leia também a Parte II
A alta latitude em que se encontram estas terras permite que exista uma luz diferente, cheia de contrastes, cores e formas. Venha surpreender-se com os amanheceres e entardeceres no Parque Nacional Torres del Paine, onde as montanhas se tingem de vermelho e poderá observar de perto condores, raposas, guanacos, ñandúes e pumas. Não deixe de fazer trekking em alguma das suas trilhas que são as mais valorizadas na Patagônia. Travessia a pé que deve completar no circuito Dentes de Navarino, o trekking mais austral do mundo, localizado na mítica Terra do Fogo.
Navegue pelos fiordes, canais e pelo Estreito de Magalhães, desfrutando da presença imponente e milenária de centos de glaciares. Aqui também poderá ver enormes colônias de pingüins e navegar perto de golfinhos, orcas e baleias-corcundas. No Parque Marino Francisco Coloane se reúnem mais de cem destas baleias, e é o único lugar do hemisfério sul onde se alimentam fora do continente branco.
Chegue até Cabo de Hornos, o ponto mais austral do continente, o continue mais além até chegar à Antártica,um tesouro cientifico que você não pode deixar de visitar.
Lugares destacados no Sul da Patagônia
Puerto Natales
Localizado na beira do canal Señoret, Puerto Natales foi o centro do esplendor da criança de gado de começos do século XX e durante anos não foi mais que um lugar de passo para as expedições ao Parque Nacional Torres del Paine. Hoje em dia o panorama é muito diferente e você se surpreenderá de encontrar-se com viajantes de todas as partes do mundo desfrutando de um sem-fim de atividades ao ar livre, aventuras e excursões que se complementam com o encanto deste pequeno centro urbano onde abunda a boa gastronomia e uma hoteleira de excelente nível.
Percorra suas coloridas veredas que oferecem de tudo para o turista: roupa e produtos para esportes ao ar livre, passeios de caiaque, aluguel de bicicletas e numerosas lojas de souvenires. Caminhe pela beira do canal Señoret, sempre com a companhia do vento, onde você poderá ver cisnes-de-pescoço-preto e desfrutar de impressionantes entardeceres de céus vermelhos.
A somente 24 km da cidade se encontra a Caverna do Milodon, que impressiona por seu tamanho e por sua história. O interesse cientifico no lugar data do ano 1896, quando foram descobertos pele, ossos e outros restos de um animal extinto: o Milodon. Um enorme herbívoro parente do preguiçoso, que se extinguiu faz mais de 10 mil anos.
Navegue pelo fiorde Última Esperanza, porta de entrada ao Parque Nacional Bernardo O’Higgins, onde poderá conhecer os glaciares Balmaceda e Serrano. Uma boa idéia é subir num bote-zodiac e navegar rio arriba o Serrano, uma forma diferente de aceder ao Parque Nacional Torres Del Paine.
Se você quer desfrutar de uma vista ainda mais impressionante de Puerto Natales, suba ao morro Dorotea, de 800 mt. Desde esse ponto é possível observar a cidade, o fiorde, os cordões montanhosos, e a estepe patagônica que se estende à Argentina. Se você tem sorte, no cume poderá ver o vôo majestoso do condor, que aninha nas paredes verticais do morro.
Caverna do Milodon
Terra do Fogo (Terra del Fogo)
Você poderá conhecer navegando o lugar que Hernando de Magalhães descobriu e batizou como Terra do Fogo, por causa dor fogaréus dos indígenas selk’nam.
Mire com atenção as empinadas ladeiras, sobre as planícies onde os guanacos e cavalos selvagens correm livres e vera solitários condores pairando sobre a Cordilheira de Darwin.
Visite Porvenir e conheça a história dos antigos habitantes e dos colonos que se arriscaram a trabalhar neste extremo do planeta. No Museu Fernando Cordero Rusque, você poderá ver interessantes mostras de fauna da Terra do Fogo, de arqueologia e de antropologia, assim como relatos da história da exploração do oro neste canto do Chile. Destaca sua mundialmente reconhecida mostra fotográfica dos selk’nam.
Você gostaria de receber um prêmio por caminhar? Os lagos Fagnano e Deseado são bons descansos nas caminhadas que se realizam nestes lugares virgens e oferecem impressionantes peças aos amantes da pesca com mosca.
Os tours por fazendas e antigas instalações que ainda existem nas proximidades vão lhe dar uma idéia da vida neste extremo do planeta.
Cruzeiros que vão a Puerto Williams y Cabo de Hornos Puerto Williams e a Cabo de Hornos internam-se nos canais e fiordes fueguinos, percorrendo espetaculares paisagens e navegando muitas vezes entre blocos de gelo.
Puerto Williams, na ilha Navarino, é o povoado mais austral do mundo. Visite o museu Padre Martin Gusinde que retrata a vida dos yámanas, povoado originário de Terra do Fogo.
Em Cabo de Hornos, não deixe de realizar o circuito Dentes de Navarino, a trilha de trekking mais austral do mundo.
Puerto Williams y cabo de Hornos
Estreito de Magalhaẽs
Os relatos dos valentes que habitam e habitaram Magalhães cobram vida em Forte Bulnes, reconstrução histórica do forte onde Chile estabeleceu o primeiro povoado patagônico e tomou posse do estreito e dos arredores em 1843. Perto do forte você encontrará a localidade chamada Porto Hambre, onde os conquistadores espanhóis tentaram sem sucesso estabelecer um assentamento.
Se você quer companhia, viaje a conhecer a rica avifauna de Ilha Magdalena (Monumento Natural que está dentro do Estreito de Magalhaẽs a 31 km de Punta Arenas), onde habita a maior colônia de pingüins de Magalhães no Chile e que podem ser vistos desde outubro a março. Navegue no único sitio do hemisfério sul onde se alimentam baleias-corcundas fora da Antártica: O Parque Marino Francisco Coloane.
Ilumine-se com o centenário farol San Isidro, um dos oito bastiões que impedem o naufrágio e orientam aos navegantes do estreito. O lugar conta com uma cômoda hospedaria desde a qual você pode iniciar ascenso ao Monte Tarn, descrito pelo aventureiro e científico Charles Darwin. Navegue em caiaque, também desde San Isidro, pelas costas onde faz alguns anos trabalhavam os baleeiros, que hoje em dia estão retirados dessas águas nas quais rege a moratória de caça.
Ponha a prova seus sapatos de trekking nas trilhas da Península de Brunswick até o cabo Froward, cujo extremo marca o ultimo ponto do continente americano. Sobre ele se alça a Cruz dos Mares, à qual se acede numa caminhada de 42 quilômetros entre praias, matas, pântanos e solitárias paisagens de montanha.
Punta Arenas
Parque Nacional Torres del Paine ( O mais lindo)
O principal atrativo deste Parque Nacional e Reserva da Biosfera, são suas famosas montanhas, que com certeza você tem visto retratadas em centos de postais. Mas também você se surpreenderá com seus circuitos de trekking que atravessam matas, morros, quedas de água e lagos, com vistas privilegiadas ao manto branco de Campos de Gelo Sul.
Desfruta das 17 horas de luz que te acompanham no verão e não perca o amanhecer, quando os cornos do maciço Torres Del Paine se tingem de cores que vão desde roxo a vermelho. Navegue pelo lago Grey até chegar ao glaciar do mesmo nome e admire este bloco de gelo; ou reme em caiaque entre enormes tímpanos de cores azuis e brancas.
Embora as melhores paisagens sejam as que requerem maior esforço para chegar a elas, você também pode percorres grande parte dos pontos principais viajando de carro, já que neste parque existem 97 km que percorrem paisagens que vão desde a estepe até as matas. Opção perfeita para combinar com caminhadas curtas e um bom descanso em sua variada oferta de hospedagens, que vai desde hotéis cinco estrelas e excelentes refúgios ate campings muito cômodos. Inclusive você pode optar pelo “glamping”, que consistem em acampar ao ar livre, mas com as comodidades e detalhes de um bom hotel.
A possibilidade de fotografar animais de perto é outro dos grandes atrativos do parque. A fauna, que não se sente ameaçada pela presença de pessoas, não foge e permite tirar fotografias a escassos metros de distância de guanacos, ñandúes, raposas, huemules e se você tiver muita sorte, pumas.
Antártica
A Antártica chilena está localizada a 1.250 km ao sul de Punta Arenas (990 km do extremo sul do Chile continental) e abrange uma superfície de um milhão 250 mil km². O turismo se consolidou graças a viagens programadas, seja por navegações que incluem Puerto Williams, Cabo de Hornos e o Mar de Drake, seja por ar desde Punta Arenas, com a opção de combinar com um cruzeiro para percorrer os principais atrativos antárticos. O vôo cruzando o Mar de Drake demora pouco menos de duas horas, e aterriza na Base Frei na ilha Rey Jorge (ilhas Shetland Del Sur)
Do lado da Base Frei você encontrará Vila Las Estrellas, o povoado chileno na Antártica, onde sua visita não passara despercebida. Aquele reduto chileno tem como máximo 150 pessoas vivendo nele em temporada estival. Lá as crianças assistem à escola, há um hospital, um banco, um supermercado, escritório de correio, igreja, biblioteca pública, telefone publico, estação de rádio FM e TV aberta
Você também poderá visitar Bellingshausen, uma base russa muito próxima à chilena, onde você poderá aprender um pouco sobre o trabalho cientifico que se faz na Antártica, em campos como a glaciologia, ou estudos mais recentes relativos às auroras polares.
Se você quer afastar-se das pessoas, maravilhe-se com o verdadeiro tesouro ecológico que reúne baleias, orcas, focas de Wedell, pingüins (papua, adelia, antártico, rei e imperador), elefantes marinhos, lobo fino antártico e aves como o albatroz, petrel e a pomba antártica.
Um tesouro cientifico e ecológico que encanta de igual forma a científicos, exploradores e viajantes.
Como chegar na Patagônia
DE AVIÃO: A Punta Arenas: o aeroporto Carlos Ibáñez Del Campo recebe vôos diários desde Santiago (4 horas e 15 min., dependendo das escadas) e desde Puerto Montt.
A Puerto Williams: desde Punta Arenas há freqüências diárias (1 hora y 15 min.).
A Porvenir (Terra do Fogo): vôos diários desde Punta Arenas (15 min.).
À Antártica Chilena: desde Punta Arenas à base Presidente Frei, na ilha San Jorge (4 horas). As freqüências dependem das condições climáticas.
DE CARRO A Punta Arenas e a outros lugares da Patagônia Sul é possível aceder pela Argentina, através de cinco passos fronteiriços. Existem empresas de transporte regular terrestre que realizam o percorrido entre Osorno e Punta Arenas, com um tempo de viagem de 36 horas aproximadamente atravessando o território argentino.
A Puerto Natales: pela rota 9 norte, a 241 km ao noroeste de Punta Arenas. Desde essa cidade há serviço de ônibus, aluguel de carros e transfers (4 horas aproximadamente). Também desde a Argentina pelos passos fronteiriços.
Dicas:
Cultura patagona: A Patagônia alberga uma fascinante cultura rural. Viva a experiência visitando as fazendas da zona. Gaúchos, mate, cordeiro assado no pau, amanse de cavalos, festas tradicionais com exibições de monta de cavalo e corridas ao estilo chileno.
Luz por muitas horas: Em pleno verão (de dezembro a março) os dias são muito longos, com aproximadamente 17 horas de luz que permitem ficar calmo e desfrutar melhor dos dias.
As quatro estações: A pesar da latitude, as estações do ano são bastante marcadas e oferecem cores e matizes diferentes todo o ano. No inverno predomina a neve e -a pesar do frio e da menor quantidade de horas de luz- o clima é mais estável porque o vento diminui. Tem a vantagem de oferecer um turismo mais tranqüilo, melhores preços e uma hotelaria trabalhando em forma regular.
Clima imprevisível: O clima muda tanto que várias vezes num mesmo dia você pode experimentar chuva, sol, granizo, frio, calor ou lufadas de vento de até 100 km/h. A boa notícia é que estas mudanças permanentes asseguram aventuras e imagens únicas.
Que levar? Sugerimos que você vá preparado para o frio para o calor e para a chuva. É indispensável levar sapatos para caminhada, casaca impermeável, roupa de abrigo, chapéu para o sol, gorro para o frio, protetor solar e repelente para mosquitos.
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